O treinador já pediu. A torcida também. O próprio atacante do time já reclamou... E ai, o que mais falta?
O Palmeiras não saiu do zero à zero contra o mediano time do Mogi Mirim, partida válida pela 9ª rodada do Campeonato Paulista. Muitas foram as chances de finalização, e contando com a falta de pontaria dos atacantes e com a ótima atuação do goleiro adversário, mais uma vez (Palmeiras 0x1 Corinthians...), o time alviverde não conseguiu marcar. Apesar de tudo, a equipe palmeirense ainda é líder da competição, e já se prepara para o confronto de quarta-feira contra o Comercial-PI, pela Copa do Brasil (confira aqui no blog a análise Pré-Jogo na terça-feira!).
1° tempo de chances de gol palmeirenses, mas nada além disso
Logo antes do início da partida, o torcedor palmeirense teve boa notícia: Felipão optou por Valdívia, que começaria a partida no time titular. Melhor notícia que essa, só a que o Mago está totalmente recuperado de sua antiga lesão, e que pôde jogar grande parte da partida sem sentir qualquer tipo de incômodo.
Por optar por Valdívia, o treinador palmeirense armou a equipe em um 4-2-3-1, variação do sistema tático 4-3-3 que vinha sendo utilizado nas últimas partidas.
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A entrada do camisa 10 palmeirense modificou a tática de jogo que a equipe vinha utilizando, proporcionando uma maior aproximação entre os jogadores centrais e das laterais do campo. Pelo meio, Valdívia recuava até próximo dos volantes e auxiliava na saída de bola. Em outras partidas nessa temporada, o espaço entre os volantes e os meio-campistas era tão grande que M. Assunção se limitava a lançar bolas para o ataque. Quanto às jogadas pelas laterias do campo, o chileno se apresentava na diagonal fazendo linha de passe para possíveis tabelas e triangulações. As chances surgiam, mas ninguém era capaz de colocar a bola dentro do gol.
Outra alteração tática do time para esse jogo foi a escolha de não pressionar a equipe adversária em seu campo de jogo. Dessa forma, a equipe do Mogi tinha liberdade para trocar passes em seu setor defensivo e estruturar sua saída de jogo. Vale ressaltar que, nas últimas partidas, a equipe palmeirense adotou postura defensiva diferente, adiantando a marcação e pressionando com Kleber, Luan e (no caso dos últimos jogos) Patrik.
2° tempo de mais primeiro tempo
No 2° tempo, tudo parecia igual.
Rivaldo continuava subindo, não se aproximava para tabelar com Luan lá na frente, e não voltava para recompor o sistema defensivo. No meio, os volantes M. Assunção e M. Araújo marcavam muito mal e não davam conta de frear as investidas adversárias pelo centro do campo. O treinador Felipão tentou fortalecer o meio-campo palmeirense substituindo Tinga e M. Assunção por Patrik e João Vitor, respectivamente, e Valdívia por Adriano M.J.. Porém, lá na frente, o show de gols perdidos continuava.
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Final da partida. Resultado: 0x0. Justo? Justíssimo!
E assim continuamos esperando ver a camisa 9 brilhar mais uma vez nas cores verde e branco...
De Primeira!
- É sempre muito bom saber que o Palmeiras conta com 3 grandes goleiros!
- Rivaldo defende como um meio-campo e ataca como um volante. Tá cada vez mais difícil vê-lo jogando na lateral...
- O Mago voltou, e mesmo ainda sem ritmo de jogo, já é possível esperar uma equipe palmeirense mais criativa e ofensiva.
- Luan pode não ser um craque, mas deve ter seu valor tático reconhecido: preenche o espaço nas costas de Rivaldo, recompõe o sistema defensivo e ainda tenta suas investidas no ataque.
Rodrigo Coelho
Equipe TAKTIKUS
gostei da analise cara, parabens mesmo!
ResponderExcluirSorte aí no blog
Muito boa análise! Continue bem no seu blog!
ResponderExcluirE, se der tempo, dá uma passadinha no meu:
www.blogverdaosempre.blogspot.com